24/03/2025 - 15:28
O mercado de xampus para animais está em plena ascensão, com uma projeção de aumento impressionante para os próximos anos. Avaliado em US$ 3,5 bilhões em 2024, o setor deve chegar a US$ 6,9 bilhões até 2031, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 9,70% nesse período. Ou seja, ele vai quase dobrar de tamanho, de acordo com a análise da empresa de pesquisa HTF Market Intelligence. O movimento é impulsionado pela maior presença de pets nos lares e pela demanda por cuidados com a saúde e a beleza dos bichos de estimação.
Na análise, são considerados os produtos formulados para a limpeza e higiene de pets como cães, gatos e pequenos mamíferos. Além de serem suaves para a pele dos animais, os xampus atendem a necessidades específicas, com linhas bem definidas, como os de prevenção de pulgas e itens mais voltados para controle de odores.
O aumento projetado pelo relatório envolve todo o mercado, mas destacam-se a crescente tendência por produtos premium e a popularidade de ingredientes orgânicos ou por formulações sem aditivos químicos. Isso reflete uma mudança significativa na indústria de pet care.
Outras tendências são a maior procura por xampus hipoalergênicos e o interesse por embalagens sustentáveis. Há ainda um aumento no uso de artigos adaptados a diferentes raças e tipos de pelagem. Além da inovação em produtos – como os itens com ingredientes para peles mais sensíveis –, as empresas estão aproveitando plataformas de e-commerce para ampliar seu alcance. Canais offline, incluindo pet shops e centros de estética e serviços de grooming, se mantêm cruciais para a distribuição dos xampus.
Segundo o relatório, oportunidades para expansão em mercados emergentes são vastas. Por outro lado, há desafios importantes para o setor como preocupações com segurança na fabricação e toxicidade das formulações, custos de matéria-prima e falta de conscientização sobre o uso correto dos produtos em algumas regiões em desenvolvimento.
Geograficamente, a região da Ásia-Pacífico é a mais rápida em crescimento, enquanto a América do Norte continua dominando o mercado.
