Se alguém entrar no site da Amazon com um link errado ou desatualizado de um produto, pode ver uma página de aviso com um pedido de desculpas e a imagem de “um dos milhares de cachorros que ‘trabalham’ na Amazon”.

A big tech explica, em uma página, os pets ajudam a criar um ambiente mais leve, acolhedor e produtivo. Mais de 10.000 cães estão registrados para acompanhar seus tutores em mais de 100 escritórios da empresa nos Estados Unidos e na Austrália. E não são apenas os cachorros que brilham: gatos, coelhos, porquinhos-da-índia e até axolotes aparecem em chamadas de vídeo, como parte da cultura pet-friendly da companhia.

Os pets da Amazon aparecem em páginas de erro. Eles são apresentados com seus nomes.
Os pets da Amazon aparecem em páginas de erro. Eles são apresentados com seus nomes. (Crédito:Reprodução/ Amazon)

A história dos pets da Amazon começou com um corgis chamado Rufus, que se juntou ao time da empresa em 1996. A marca que ele deixou na companhia se estende até os dias atuais. O casal Susan e Eric Benson estava entre os primeiros 20 funcionários da então startup. Como sabiam que teriam de dedicar boas horas de trabalho no local, Susan e Eric perguntaram a Jeff Bezos, fundador da Amazon, se podiam levar Rufus com eles. Segundo Eric, a reação de Bezos foi perguntar: “ele é um bom cachorro?”. E desse modo Rufus entrou para a história.

Rufus, um corgis, foi o primeiro cachorro a fazer parte do time da empresa, quando os funcionários eram apenas 20. Ele deixou sua marca na história da companhia.
Rufus, um corgis, foi o primeiro cachorro a fazer parte do time da empresa, quando os funcionários eram apenas 20. Ele deixou sua marca na história da companhia. (Crédito:Amazon/ Jordan Stead)

No início da empresa, Rufus era presença constante no escritório. Gostava de ficar debaixo da mesa dos funcionários, não apenas na de seus tutores. A pata do cãozinho chegou a ser ícone do cursor do mouse e ele foi o primeiro cachorro a aparecer nas páginas de erro. O corgis morreu em 2009, mas ainda hoje é lembrado. Ele batiza um prédio da Amazon e o assistente de compras à base de inteligência artificial generativa que foi lançado em setembro recebeu o nome de Rufus.

A história de Rufus pode ser conhecida nesta página que fala do passo gigante” de um corgi para a cultura corporativa da Amazon.

Dogs at Work

Com o programa Dogs at Work, a Amazon incentiva os funcionários a levarem seus cães para o trabalho de maneira segura e organizada. Os benefícios incluem áreas designadas para brincadeiras, eventos pet-friendly, seguro de saúde para animais com desconto, pacotes de boas-vindas e petiscos grátis. Os cães registrados recebem um crachá de identificação.

Muitos escritórios foram projetados com os cães em mente, incluindo estações para lavar as patas dos peludos e parques caninos. Esses espaços garantem que os pets possam socializar e relaxar enquanto seus tutores trabalham. O programa mantém recepções abastecidas com petiscos.

Diversos escritórios foram projetados com estações para cuidar dos cachorros e com parques para entreter os colaboradores caninos.
Diversos escritórios foram projetados com estações para cuidar dos cachorros e com parques para entreter os colaboradores caninos. (Crédito:Amazon/ Lucas Jackson)

A presença dos cães traz benefícios para o ambiente de trabalho. A Amazon ressalta no programa que estudos mostram como a presença de pets reduz o estresse, melhora a saúde mental e até aumenta a interação entre colegas.

Pets nas chamadas virtuais

Com a evolução do trabalho remoto, os pets continuaram fazendo parte do dia a dia. No grupo Amazon Puppers, que tem 14 mil membros, os colaboradores compartilham fotos de seus cães. Já os amantes de gatos se reúnem no Amazon Kitty Cats Meow, com 6 mil integrantes postando memes e histórias de resgate. E o canal Pets of Amazon celebra a diversidade animal, com registros de coelhos, porquinhos-da-índia, axolotes e outros pets exóticos.

Confira alguns bichos de estimação dos funcionários da Amazon:

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