21/06/2025 - 2:06
O novo episódio do Pet Talks traz um bate-papo com o médico veterinário Michel Luidge, um cirurgião especializado em alta complexidade que costuma dizer que já nasceu com essa profissão. Aos quatro anos, queria viver em sítio cuidando de animais. Ele cresceu na zona rural de Santa Maria (RS) e hoje tem duas empresas: um hospital veterinário grande, com quatro pavimentos, na cidade de Jundiaí (SP), e uma clínica 24h na vizinha Itupeva. Mas o lado dos negócios também o atraiu.
Além de ser fundador e CEO das duas instituições médicas, é COO (Chief Operating Officer) de mais uma iniciativa empresarial no mercado pet, a Beevets Franchising. Na conversa com Luís Estrelas, que comanda o podcast, o lado veterinário entra em cena para fazer um alerta sobre a síndrome do braquicefálico, uma anomalia que atinge cães de focinho curto, como pug e american bully. E também vem a porção de empreendedor, com conselhos para quem quer entrar no mercado pet.
Em relação à síndrome, Luidge explica que ela envolve várias anomalias. É um problema congênito. “Com o tempo, o palato inflama, fica com uma consistência mais grosseira. É como uma rolha na traqueia”, afirma. O tutor deve prestar atenção quando o cachorro começa a fazer um esforço respiratório grande em momentos como quando está na sala, descansando.
Se o cão está fazendo muito barulho ao respirar, consulte o veterinário. Se esse processo continuar, sem tratamento, o animal pode entrar nos quadros de agudização da doença.
No comando do Hospital Cão e Gato e atento à evolução do mercado pet, Luidge recomenda a empreendedores que não se limitem ao lado técnico. O serviço pode ser bom por esse aspecto, porém é preciso saber acolher o animal e, desse modo, atender bem ao tutor.